Ao contrário do que muita gente pensa, os Orixás não são Deuses, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zamby (dentro da corrente Bantu e das correntes sincréticas).
Na Umbanda, os Orixás são cultuados como divindades que habitam um plano astral muito superior chamado Aruanda, que na Terra tem seu referencial nas forças da natureza.
A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais são seus protegidos e uma parte das emanações do próprio Orixá, presentes no Orí ou Camatuê (Cabeça) desses filhos.
Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral), não são incorporados. Não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum. O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc., são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados), ou seja, Espíritos (não reencarnacionais) de grande força espiritual (de grande luz, como alguns gostam de falar) que trabalham sob as ordens de um determinado Orixá.
Segundo a Tradição africana, são três os tipos de Orixás que guiam nossos caminhos: o de frente ou de cabeça, que corresponde ao signo solar; o ajuntó, que é o nosso ascendente e o de herança, associado ao signo lunar. É bom prestar atenção para a possibilidade das múltiplas manifestações de um mesmo Orixá na vida de um ser humano.
Calcula-se que existam mais de 100 Orixás, mas para efeito de associação com os signos, somente 16 deles serão abordados, pois eles representam características muito semelhantes às dos planetas e também por causa de sua ligação com os quatro elementos básicos da natureza Fogo (Ogum, Iansã e Xangô), Ar (Oxumaré, Logum-Edé e Exu), Água (Oxum, Obá, Nanã e Iemanjá) e Terra (Oxóssi, Ossâim, Euá, Oxalá, Iroko e Omulu ou Obaluaê).
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Por Thiago
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