sexta-feira, 15 de julho de 2011
Dizem que toda casa tem seus segredos. Porém, nenhuma tem tantos quanto uma certa residência em Amityville, no Estado de Nova York, localizada no antigo número 112 da Ocean Avenue. A verdadeira tragédia e os supostos fenômenos que ocorreram nessa casa serviram de inspiração para diversos livros, filmes, programas de rádio, televisão e noticiários. Saiba mais sobre a "mais famosa casa assombrada dos Estados Unidos".
Na noite do dia 13 de novembro de 1974, Ronald "Butch" DeFeo, de 24 anos, entrou freneticamente pela porta do Henry´s Bar, na pacata cidade de Amityville. Ao chegar no pequeno bar, Ronald disse que alguém havia baleado seus pais. Ele convenceu os frequentadores do estabelecimento a acompanhá-lo de volta a sua casa. Ao chegarem no número 112 da Ocean Avenue, se depararam com uma cena terrível: seis pessoas mortas a tiros, de bruços e com as mãos na cabeça. As seis vítimas foram identificadas como a família de Ronald DeFeo:
* sua mãe e seu pai, Ronald e Louise DeFeo;
* seus irmãos, John, de 9 anos e Mark de 12;
* suas irmãs, Allison, de 13 anos e Dawn de 18.
* seus irmãos, John, de 9 anos e Mark de 12;
* suas irmãs, Allison, de 13 anos e Dawn de 18.
No dia 18 de dezembro de 1975, mais de um ano após os assassinatos da família DeFeo, o jovem casal George e Kathy Lutz mudou-se para a casa no número 112 da Ocean Avenue com seus filhos Daniel, de 9 anos, Christopher, de 7 e Missy, de 5. Depois de 28 dias, a família Lutz abandonou a casa, alegando que ela era assombrada.
Tempos depois, acontecimentos paranormais semelhantes começaram a acontecer na casa, como portas e janelas que abriam e fechavam abruptamente, vasos sanitários escurecidos, cruxifixos que viravam de cabeça para baixo, enxames de moscas que surgiam sem motivo aparente, e o lodo esverdeado que vertia dos tetos e fechaduras das portas. Além disso, o Sr. Lutz encontrou um quarto secreto no porão, que não aparecia nas plantas da casa. Esse cômodo era pintado de vermelho e cheirava a sangue e ovos podres.
"os nomes de pessoas mencionadas neste livro foram modificados para manter sua privacidade. Porém, os fatos e acontecimentos apurados são estritamente verdadeiros".
O Filme
Os céticos - Seria o fim de uma farsa?
Quanto à alegação de que as forças sobrenaturais fizeram com que Butch DeFeo cometesse o assassinato de sua família, revelou-se que seu advogado, William Weber, o teria convencido a dizer que ouvira "vozes", numa tentativa de alegar insanidade mental. No início, DeFeo teria se recusado a participar de qualquer processo que colocasse sua sanidade em questão, mas, aparentemente, teria concordado após Weber lhe prometer que aquilo poderia resultar num lucrativo negócio após o livro ser publicado. De fato, foi um grupo indicado por William Weber que inicialmente entrou em contato com a família Lutz para discutir sobre um possível livro. Quando a família Lutz, em busca de lucros maiores, desfez o acordo com o grupo de Weber e optou pelo autor Jay Anson, Weber anunciou: "este livro não passa de uma farsa. Inventamos esta história de terror em meio a muitas garrafas de vinho".
Essas afirmações podem ser consideradas como mágoas de um ex-sócio, mas talvez a maior arma no arsenal dos céticos seja o verdadeiro envolvimento e credibilidade do padre Ralph Pecoraro (conhecido no livro como padre Mancuso). Existem muitas contradições entre o que foi relatado no livro de Anson e o que foi dito por George Lutz num processo civil contra Wiliam Weber. A família Lutz realizou uma tentativa de processo contra Weber por invasão de privacidade após este ter publicado artigos sobre os acontecimentos na casa).
Em documentos oficiais, o padre Pecorato admite que não conhecia a família Lutz antes de se mudarem para Amityville e que, de fato, não teria estado na residência da família, mas sim, teria feito contato através de ligações por telefone. Numa carta endereçada ao escritor Ric Osuna, (The Night the DeFeos Died) em 2002, a Diocese Católica declarou:
"a Diocese mantém a afirmação de que a história é um relato falso. Em novembro de 1977, advogados da Diocese prepararam uma lista substancial, que seria enviada à editora que publicara Horror em Amityville de numerosas imprecisões, referências incorretas e falsas declarações relativas aos eventos, de pessoas e acontecimentos que nunca aconteceram".Estando o padre Pecorato envolvido ou não em uma das maiores farsas sobrenaturais de todos os tempos, ou tendo sido tudo isso uma tentativa de protegê-lo por parte da Igreja Católica, George Lutz afirma até hoje que os fatos aconteceram. E, pelo incontestável sucesso de qualquer coisa relacionada a "Horror em Amityville", muitos estão dispostos a acreditar nele.
A casa supostamente assombrada da Avenida Ocean 112 que ficou famosa no filme The Amityville Horror de 1979 está à venda em Nova York - os fantasmas não estão incluídos.
A casa de estilo colonial holandês com cinco quartos, entrou no mercado na segunda-feira por US $ 1.15milhões.
Em 1974 seis membros da família DeFeo foram baleados e mortos enquanto dormiam na casa. O assassino foi o filho mais velho, Ronald DeFeo Jr. de 23 anos, que ainda permanece preso, condenado a 25 anos de prisão pelos assassinatos.
O filme é baseado na história de George e Kathleen Lutz que compraram a casa treze meses após os assassinatos por 80 mil dólares, em dezembro de 1975, pensando que seria a casa dos seus sonhos.
Mas o sonho logo se transformou em pesadelo quando fenômenos sobrenaturais começaram a acontecer. Depois de 28 dias terríveis eles fugiram.
O crime gerou um livro e uma série de filmes que narram vários acontecimentos sobrenaturais, incluindo visões das paredes escorrendo lodo, mobiliário que se move sozinho e a visita de um porco demoníaco chamado Jodie.
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Por Thiago
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