Desde o início do desbravamento e posterior colonização do continente americano que os exploradores destas terras tiveram contato com histórias e lendas que falavam de um tal de “El Dorado”. Muitas expedições desbravaram lugares completamente selvagens atrás desta lenda. Mas o que era, enfim, esse tal de El Dorado?
Segundo as lendas, ouvidas pela primeira vez entre 1531 e 1532 pelos espanhóis que desbravavam as regiões costeiras da Colômbia, Venezuela e Peru, liderados por Diego de Ordaz, existia próximo dali um reino, dos nativos Chibcha – também conhecidos como Muiscas -, onde seu líder tinha tantas riquezas que era costume ele cobrir-se com uma resina e aplicar ouro em pó pelo corpo todo. No fim do dia o monarca ia até uma lagoa, banhava-se e retirava todo o pó que cobria seu corpo.
Por isso o nome “El Dorado”, ou “O Dourado”. Mas a localização exata, e até mesmo a existência deste reino, que ficou por séculos no imaginário de milhares de exploradores, jamais foi comprovada.
Existe inclusive uma lagoa, sagrada para os muiscas, que leva a fama de ser a lagoa onde El Dorado banhava-se para retirar o ouro do corpo: a Lagoa de Guatavita, na Colômbia.
É certo dizer que na época os espanhóis toparam com quantidades absurdas de ouro e prata, principalmente entre as três principais civilizações pré-colombianas – incas, astecas e maias.
Mas as descrições das riquezas do Novo Mundo que chegavam na Europa eram extremamente exageradas. Alguns relatos da época diziam que o ouro “brotava como plantas”, ou era “abundante como os peixes nos rios”.
Estes dois exemplos de descrições exageradas foram obras de Bartolomé de Las Casas, normalmente descrito como um “defensor” dos nativos. Mal sabia ele que estes relatos ajudaram a piorar a condição dos nativos, já que a busca pelas riquezas do continente trouxe milhares de europeus para a América.
Outra ocorrência que motivou a propagação do mito foi a “descoberta” de um manuscrito chamado Relación de Martinez, o relato de Johannes Martinez, que teria sido o mestre-de-munições de Diego de Ordaz e como castigo por uma suposta traição, foi abandonado na floresta. Martinez então acabou capturado pelos nativos da região e foi levado para acidade dourada como prisioneiro. Após fugir do cativeiro, Martinez teria relatado os acontecimentos durante sua prisão a um confessor, que então passou os dados para o papel.
Com o tempo a diversidade de relatos sobre uma grande e reluzente cidade encravada no meio da floresta confundiu ainda mais exploradores e curiosos, pois cada novo povo que era encontrado tinha, em suas lendas, relatos que levavam a crer no El Dorado.
Na lenda das guerreiras amazonas, que também viviam em um reino “perdido” na floresta, existe cidade parecida nos relatos. Alguns povos nativos da Amazônia brasileira falavam em “ouro negro em abundância” e os que ouviam pensavam no ouro puro – pois muito do ouro encontrado em Minas Gerais, quando retirado das minas, vinha coberto com uma fina camada de óxido de ferro -, quando na verdade era a terra que os nativos usavam nas plantações, enriquecidas de material orgânico e que tornava possível o cultivo em algumas regiões amazônicas de solo pobre.
Verdadeira ou não, o fato é que a cidade de El Dorado e toda a lenda que cerca toda esta estória acabou inspirando expedições verdadeiras, que acabaram por desbravar novos locais completamente inexplorados e obras de ficção, que divertem e fascinam.
Mito? Realidade? Ou apenas “exagero” dos exploradores sedentos por ouro?
Segundo as lendas, ouvidas pela primeira vez entre 1531 e 1532 pelos espanhóis que desbravavam as regiões costeiras da Colômbia, Venezuela e Peru, liderados por Diego de Ordaz, existia próximo dali um reino, dos nativos Chibcha – também conhecidos como Muiscas -, onde seu líder tinha tantas riquezas que era costume ele cobrir-se com uma resina e aplicar ouro em pó pelo corpo todo. No fim do dia o monarca ia até uma lagoa, banhava-se e retirava todo o pó que cobria seu corpo.
Por isso o nome “El Dorado”, ou “O Dourado”. Mas a localização exata, e até mesmo a existência deste reino, que ficou por séculos no imaginário de milhares de exploradores, jamais foi comprovada.
Existe inclusive uma lagoa, sagrada para os muiscas, que leva a fama de ser a lagoa onde El Dorado banhava-se para retirar o ouro do corpo: a Lagoa de Guatavita, na Colômbia.
É certo dizer que na época os espanhóis toparam com quantidades absurdas de ouro e prata, principalmente entre as três principais civilizações pré-colombianas – incas, astecas e maias.
Mas as descrições das riquezas do Novo Mundo que chegavam na Europa eram extremamente exageradas. Alguns relatos da época diziam que o ouro “brotava como plantas”, ou era “abundante como os peixes nos rios”.
Estes dois exemplos de descrições exageradas foram obras de Bartolomé de Las Casas, normalmente descrito como um “defensor” dos nativos. Mal sabia ele que estes relatos ajudaram a piorar a condição dos nativos, já que a busca pelas riquezas do continente trouxe milhares de europeus para a América.
Outra ocorrência que motivou a propagação do mito foi a “descoberta” de um manuscrito chamado Relación de Martinez, o relato de Johannes Martinez, que teria sido o mestre-de-munições de Diego de Ordaz e como castigo por uma suposta traição, foi abandonado na floresta. Martinez então acabou capturado pelos nativos da região e foi levado para acidade dourada como prisioneiro. Após fugir do cativeiro, Martinez teria relatado os acontecimentos durante sua prisão a um confessor, que então passou os dados para o papel.
Perdida pela América do Sul:
A “cidade dourada” nunca teve uma localização exata, o que aumentava o mistério em torno do El Dorado. As lendas diziam “uma cidade perdida na floresta amazônica”, mas como achar uma cidade sem uma localização exata na maior floresta tropical do mundo?Na lenda das guerreiras amazonas, que também viviam em um reino “perdido” na floresta, existe cidade parecida nos relatos. Alguns povos nativos da Amazônia brasileira falavam em “ouro negro em abundância” e os que ouviam pensavam no ouro puro – pois muito do ouro encontrado em Minas Gerais, quando retirado das minas, vinha coberto com uma fina camada de óxido de ferro -, quando na verdade era a terra que os nativos usavam nas plantações, enriquecidas de material orgânico e que tornava possível o cultivo em algumas regiões amazônicas de solo pobre.
Verdadeira ou não, o fato é que a cidade de El Dorado e toda a lenda que cerca toda esta estória acabou inspirando expedições verdadeiras, que acabaram por desbravar novos locais completamente inexplorados e obras de ficção, que divertem e fascinam.
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